Passaste por mim qual meteoro
incandescente. Destrutivo e belo.
E desde então, nas noites frias, choro
na tua busca - e não consigo vê-lo.
Eu imagino teu voar constante
na amplidão do vasto universo.
Me desespero por te ver distante,
daí a dor e o sofrer do verso.
A persistência bem faz refletir
sobre o desejo, que é loquaz e mudo.
O que só me impele a querer sentir
e transformar essa paixão em tudo.
E sinto que o destino está já traçado:
Eu e você: um corpo embalsamado.
Bardo Setelagoano, em 08 de janeiro de 2010.
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